quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS NO TELHAL

Durante as escavações para a nova estrada que está a ser construida na zona do Telhal, ao fazerem a prospecção do terreno e da realização de sondagens arqueològicas feitas por uma equipa de arqueòlogos que acompanham a obra, foram emcontrados fragmentos de ceramica romana.
Por isso foi colocada no local uma equipa de arqueólogos para que fossem fazendo as escavações e saber se haveriam mais indicações dessa época.
Com o que foram descobrindo concluiram que o sitio do Telhal foi ocupado em duas épocas: época Romana e a época Islãmica .
Em época Romana este sitio terá correspondido a uma vila romana e na época Islãmica este sitio terá sido de necropole.
Soubémos por alguns arqueologos que no local foram encontrados vários esqueletos humanos nas sepulturas que eram escavadas na rocha, um esqueleto de uma criança no local onde seria uma casa, porque segundo eles nessa altura era costume sacreficar uma criança quando da construção das casas, várias peças de louça, buracos feitos na rocha que terão sido depósitos para cereais e mais tarde terão servido para deposito de lixo.
Numa das visitas que fizemos ao local mostraram-nos uma moeda com o busto de um imperador gravado, que tinha sido encontrado naquele momento. Tambem podemos ver no local o que seriam canalizações de água, pedras que têm um buraco e que seriam para as portas, e tanbem vários muros que eram das paredes das casas.
Tambem nos foi dito que a zona das sepulturas e poços era para voltar a tapar com uma tela e depois a terra por cima para que assim voltasse a ficar preservado por muitos mais anos, porque naquele sitio não era necessário destruir para construir a estrada, já no sitio em que estão o que eram as casas vai ter que ser destruido para que possam continuar com a obra.
Não é possivel a preservação de todas as descobertas arqueológicas, porque muitos dos sitios são descobertos no decorrer de obras e é preciso criar infra-estruturas necessárias aos dias de hoje.No caso de serem identificados contextos únicos e de extrema importância(como as gravuras de Foz-Côa) a obra é repensada, podendo existir uma modificação do projecto ou a sua anulação.